Representando a prefeitura de Varginha o vice-prefeito Vérdi Melo deu posse a nova diretoria da Agenda 21 para o exercício de 2014/2015. Realizada na sede do Sinduscon Lagos, a solenidade reuniu autoridades locais e representantes da imprensa e de associações que acompanharam a posse do engenheiro Alencar Filgueiras para a Presidência da Agenda 21 Varginha, do engenheiro Flávio Prado para a vice-presidência da Comissão Provisória da Agenda 21 Varginha, Roberta Gonçalves, 1ª secretária e do Guarda Municipal Ambiental Carlos Roberto Bernardes como 1º secretário.
Após empossa-los, Vérdi falou da importância da Agenda 21 para a cidade, elogiou o trabalho dos componentes da mesa, “um trabalho voluntário em prol do meio ambiente, o qual só temos que agradecer”. Vérdi também aproveitou a oportunidade para fazer um breve relato das ações da Administração em 2013, que além de sanear as finanças do município fechou o ano com importantes conquistas e dos projetos para 2014, incluindo ai as obras do transito na região central da cidade, a duplicação do trecho final da Avenida do Contorno até o posto Lima, a construção do centro de Convecções, e a conclusão de obras que 4estavam paradas há anos. “Estamos trabalhando muito para tornar Varginha uma cidade ainda melhor de se viver”, disse o vice-prefeito.
Agenda 21
A Agenda 21 foi um dos principais resultados da conferência Eco-92 ou Rio-92, ocorrida no Rio de Janeiro, Brasil, em 1992. É um documento que estabeleceu a importância de cada país a se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não-governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas socioambientais. Cada país desenvolve a sua Agenda 21 e no Brasil as discussões são coordenadas pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional (CPDS). A Agenda 21 se constitui num poderoso instrumento de reconversão da sociedade industrial rumo a um novo paradigma, que exige a reinterpretação do conceito de progresso, contemplando maior harmonia e equilíbrio holístico entre o todo e as partes, promovendo a qualidade, não apenas a quantidade do crescimento.
Com a Agenda 21 criou-se um instrumento aprovado pela OMF, internacionalmente, que tornou possível repensar o planejamento. Abriu-se o caminho capaz de ajudar a construir politicamente as bases de um plano de ação e de um planejamento participativo em âmbito global, nacional e local, de forma gradual e negociada, tendo como meta um novo paradigma econômico e civilizatório.
As ações prioritárias da Agenda 21 brasileira são os programas de inclusão social (com o acesso de toda a população à educação, saúde e distribuição de renda), a sustentabilidade urbana e rural, a preservação dos recursos naturais e minerais e a ética política para o planejamento rumo ao desenvolvimento sustentável. Mas o mais importante ponto dessas ações prioritárias, segundo este estudo, é o planejamento de sistemas de produção e consumo sustentáveis contra a cultura do desperdício. A Agenda 21 é um plano de ação para ser adotado global, nacional e localmente, por organizações do sistema das Nações Unidas, governos e pela sociedade civil, em todas as áreas em que a ação humana impacta o meio ambiente.