Durante a exposição ao calor ambiental excessivo, o organismo produz mais calor embora estabeleça mecanismos de regulação para reduzir a sua temperatura. Porém, se a exposição prolongada ao calor em excesso persistir, é possível que o indivíduo desenvolva um aumento da irritabilidade, fraqueza, depressão, ansiedade e incapacidade para se concentrar. Nos casos mais graves podem ocorrer alterações físicas. Os principais sintomas no organismo são: cãibras, insolação, lesões de órgãos, desidratação, etc.
Algumas recomendações para prevenir os efeitos do calor no organismo:
Qual é o nível máximo e o mínimo que a temperatura do corpo pode atingir?
O corpo humano não suporta grandes variações em sua temperatura interna. Com 40ºC começa a chamada hipertermia (excesso de calor) e com 35ºC a hipotermia (falta de calor). Para evitar variações abruptas, o corpo dispõe de uma série de mecanismos para manter a temperatura interna constante, independentemente do clima. Para conter o calor, o principal mecanismo é a transpiração. O suor diminui a temperatura porque, para evaporar, ele retira calor da pele, refrescando-a. Em ambientes úmidos, a transpiração evapora com mais dificuldade, por isso sentimos mais as temperaturas elevadas. A capacidade de resistência do corpo humano depende da temperatura externa, da umidade, do vento, do tempo de exposição ao meio ambiente e até do fato de a pessoa estar imersa na água. Diante dos efeitos deletérios causados pelo calor é de fundamental importância estar atento aos cuidados no controle da exposição.
Jorge Francisco Rodrigues - Engenheiro de segurança da Prefeitura de Varginha.