Setor de Vigilância Ambiental desenvolve criatório experimental de peixe ornamental para agir no combate contra a Dengue
A batalha contra a Dengue, Chikungunya e Zica Vírus em Varginha acaba de ganhar reforço. A Prefeitura, através do setor de Vigilância Ambiental, está executando uma nova tarefa a fim de combater o mosquito Aedes Aegypti. Trata-se dos criatórios experimentais do peixe ornamental conhecido com Lebiste ou Barrigudinho, aproveitando de duas piscinas, uma na sede do PSF do bairro Parque Rinald e outra na sede do Centro de Atenção Psicossocial – CAPS da Vila Paiva, que estavam em desuso.
José Donizete Souza, encarregado do setor Vigilância Ambiental, explica que esta espécie de peixe está sendo muito eficaz no controle das lavras do mosquito, por ter um apetite voraz e por se adaptar bem a qualquer ambiente aquático, poluído ou não. Segundo ele, “se tudo continuar com já está acontecendo, em breve, através destes tanques criadouros, poderemos povoar vários depósitos reservatórios de água, sem a necessidade de tratamento com produtos químicos, tais como lagos, tanques e até mesmo piscinas sem uso”.
Paralelo a esta iniciativa, o setor de Combate a Dengue, em parceria com outros setores da Prefeitura, estará percorrendo os bairros da cidade, já a partir da segunda quinzena de janeiro, com o Mutirão da Limpeza, levando orientação aos moradores dos cuidados para se evitar os focos do Aedes Aedypti, transmissor da Dengue, Chikungunya e Zica Vírus. Em Varginha, no período de 2012 até o dia 06 de janeiro de 2016, foram contabilizados 3.677 notificações de casos de Dengue, sendo que deste total, 1.048 casos foram confirmados.
“Este ano vamos intensificar as ações em toda a cidade no combate à Dengue, mas para o sucesso das inciativas, contamos com a colaboração da população no sentido de redobrar os cuidados com medidas preventivas que evitem novos criadouros do mosquito”, disse José Donizete.
Lebiste
O Lebiste, conhecido também como Barrigudinho, que tem cerca de 6 centímetros de comprimento, é resistente a água de baixo teor de oxigênio. A espécie se alimenta de larvas deixadas pelo mosquito, e com isso interrompe o ciclo de reprodução. Estudos comprovam que cada Lebiste é capaz de comer até 100 larvas por dia.