Prefeito anuncia final das obras do Aterro Sanitário e assina convênio para preservação do Parque São Francisco de Assis
Durante a Semana do Meio Ambiente, a Prefeitura Municipal de Varginha anunciou duas grandes conquistas para a cidade: a finalização das obras do Aterro Sanitário e a assinatura de um convênio com a Universidade Federal de Lavras (Ufla) e a Emater Varginha para a elaboração e implantação do Plano de Manejo do Parque Florestal São Francisco de Assis.
As duas ações são extremamente importantes para a preservação dos recursos naturais da região e para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. O novo aterro da cidade já está pronto e aguarda somente a licitação para começar as operações. Com 20 hectares de área, a nova construção tem capacidade para receber 90 toneladas de lixo por dia. O lixo passará por triagem a partir dos domicílios, em função da coleta seletiva implantada para o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
A notícia da conclusão das obras foi anunciada, na última segunda-feira (30/5), pelo prefeito Eduardo Carvalho Corujinha, na abertura oficial da semana do Meio Ambiente, no Theatro Capitólio. No mesmo evento o prefeito anunciou o convênio com a Ufla e a Emater para a realização do Plano de Manejo do Parque Florestal São Francisco de Assis. O plano consiste em um levantamento científico de toda a fauna, flora, solo e águas existentes na área de 110 hectares que abriga espécies típicas do cerrado e da mata nativa.
Segundo o engenheiro agrônomo da Emater Varginha, Luiz Geraldo Resende, o Plano de Manejo é fundamental para certificar a área como um parque ecológico e para captar recursos para sua manutenção. Os alunos da Universidade Federal de Lavras já começaram os estudos que irão gerar um inventário científico seguido de relatório da Emater para o Governo do Estado de Minas Gerais.
A Prefeitura de Varginha irá arcar com os custos do projeto que vão desde alimentação, hospedagem e transporte dos pesquisadores até exames e testes para a descoberta de novas espécies. O prefeito Eduardo Corujinha explica que o estudo é fundamental para a preservação do parque e de todo o ecossistema da região, além de trazer atrativos para a cidade. “Após o estudo, a Prefeitura poderá desenvolver o ecoturismo no parque, com trilhas, visitas guiadas e aulas sobre educação ambiental. Além disso, a reprodução das espécies na área pode tornar o parque um corredor de animais para as matas nativas da região”, explica.