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Emocionante. É a palavra que melhor define a apresentação da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais no Theatro Municipal Capitólio, em Varginha. “A orquestra fechou com chave de ouro a temporada no Sul de Minas em nossa cidade”, comentou a diretora-superintendente da Fundação Cultural do Município, Paula Andréa Direne Ribeiro. Todos os 650 ingressos disponíveis foram trocados por alimentos não-perecíveis, que serão doados a famílias carentes e projetos sociais da Prefeitura de Varginha. Os três andares do teatro ficaram lotados. Havia pessoas de todas as idades, principalmente famílias. O prefeito Eduardo Carvalho “Corujinha” assistiu ao concerto acompanhado da família. “Foi uma apresentação belíssima, com músicos do mais alto nível. Havia um brilho no olhar das pessoas que lotaram o teatro, pela beleza da interpretação. Foi um evento da mais alta qualidade, para pessoas de todas as idades. Particularmente me emocionei ao ver famílias curtindo, juntas, uma atração cultural em nossa cidade”.

Opiniões

“Eu nunca tinha visto uma orquestra de perto, foi emocionante”, disse a estudante Flávia Silva. “Amei, achei lindo. O maestro é carismático, quando tinha um instrumento que se sobressaía mais em uma música, ele mostrava antes, pedia para o músico dar uma ‘palhinha’. Também gostei do horário, acho que deveria haver mais eventos durante o dia”, disse a assessora de Gabinete Gerusa Helena Dias. O músico Fernando Silva também gostou. “Foi o máximo, não dá para explicar. Fiquei encantado com o profissionalismo de todos. O naipe de trompas, que se equivalem ao saxofone, cada músico tocava dentro de seu tom. Juntas, fechavam um acorde completo. Fiquei perto do palco, onde tive a oportunidade de cumprimentar o Alexandre Braga (flautista natural de Varginha) e a violoncelista Elise Pittenger, dois profissionais incríveis. Ambos responderam. Acho que os músicos sentiram a recepção do público, que gostou demais do concerto”.

Bônus

O concerto foi regido pelo maestro Marcos Arakaki, regente assistente da Filarmônica, com solo da violoncelista Elise Pittenger, assistente de chefe de naipe da Orquestra. Foram apresentas as peças Abertura Candide, de Bernstein; O Quebra-nozes: Pas de Deux, de Tchaikovsky; Ponteado, de Guerra-Peixe; Elegia, de Fauré, Danzón n°2, de Marquez, Caçadores da Arca Perdida, de John Williams, e Abertura 1812, de Tchaikovsky. Ao final, a orquestra presenteou o público com uma música a mais, fora do programa: o choro “Tico-Tico no Fubá”, de Zequinha de Abreu.