Ir para o conteúdo

Prefeitura de Varginha - MG e os cookies: nosso site usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Ao continuar você concorda com a nossa Política de Cookies e Privacidade.
ACEITAR
PERSONALIZAR
Política de Cookies e Privacidade
Personalize as suas preferências de cookies.

Clique aqui e consulte nossas políticas.
Cookies necessários
Cookies de estatísticas
SALVAR
Prefeitura de Varginha - MG
Notícias
MAI
14
14 MAI 2012
Varginha é polo regional de saúde para 3 milhões de mineiros
receba notícias

Desde 2008, Varginha vem reformulando a rede de atenção à saúde do município com o objetivo de adequar-se ao modelo vigente no País. A ideia central foi simplificar o sistema a partir da definição de prioridades e atribuições, ampliando ainda mais a integração com as demais redes. O modelo adotado propõe a combinação de três eixos de ação: promoção à saúde, prevenção de enfermidades e acidentes e atenção curativa, com responsabilidades claras que facilitam o acesso público e reduzem a espera.

O sistema compartilhado com o Estado e com a União organiza-se em pontos de atenção à saúde: primária, secundária e terciária. Em função da escala, do escopo e do acesso, cabe aos municípios a chamada atenção primária. Já as microrregiões de saúde têm responsabilidade sobre a atenção secundária, enquanto as macrorregiões cuidam da atenção terciária. As microrregiões e macrorregiões são definidas conforme o Plano Diretor de Regionalização, coordenado pela Secretaria de Estado da Saúde.

É imprescindível que os pontos de atenção funcionem de forma articulada e integrada para garantir os melhores resultados. Neste aspecto, são fundamentais os sistemas logísticos e os sistemas de apoio, cujo principal objetivo é garantir a articulação dos pontos de atenção.

A Atenção Primária de Saúde (APS), de responsabilidade da Prefeitura, estabelece todas as ações de promoção, prevenção e proteção à saúde.

Fazem parte da APS:

Equipes de Saúde da Família (principal estratégia de organização da atenção básica); Vigilância Epidemiológica; Vigilância Sanitária; Vigilância Ambiental; Saúde do Trabalhador; Assistência Farmacêutica e Controle de Endemias. O Saúde da Família funciona como porta de entrada para o SUS, mudando a relação entre os profissionais da saúde e a população, incentivando a participação da comunidade. Trata do indivíduo integrado a seu contexto familiar.

As equipes trabalham para conhecer a realidade da população que está sob sua responsabilidade. Fortalece as ações de prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integral e contínua. As ações educativas e de prevenção, aliadas a atendimentos mais frequentes, considerados ações de atenção básica, resolvem 85% dos problemas de saúde da população. Previne o adoecimento ou o agravamento das doenças. Cabe às equipes de Saúde da Família a responsabilidade sanitária sobre o cidadão.

Em Varginha, as Equipes de Saúde da Família trabalham de forma integrada com as Unidades Básicas de Saúde da Família (UBS), que funciona para triagem e encaminhamento. Os profissionais resolvem problemas de saúde mais comuns e devem dominar conhecimentos que promovam a saúde e previnam doenças.

A Unidade Básica de Saúde da Família deve realizar assistência integral, contínua e de qualidade, desenvolvida por uma equipe multiprofissional que atua na própria unidade ou nos domicílios e em locais comunitários, como escolas, creches, asilos, entre outros. Elas elaboram e executam programas educativos e de prevenção a doenças, a fim de promover mudança de hábitos, costumes alimentares, higiene pessoal, atenção com esgotamento sanitário e vacinação de crianças e animais.

 

VIGILÂNCIA À SAÚDE

Tem como papel o constante monitoramento da saúde-doença dos grupos sociais. A atuação não se restringe à espera de sinais de alarme, mas na detecção precoce de estrangulamentos ou de nós críticos que evidenciem os problemas e as necessidades de saúde.


VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde. As ações da Visa municipal devem ter um enfoque coletivo, de forma integrada com outros programas, como, por exemplo, o Saúde da Família, o serviço de vigilância epidemiológica, o de controle ambiental e o de saúde do trabalhador. Deve atuar de forma harmonizada com o nível estadual nas suas ações, contando, sempre, com o seu apoio em questões técnicas e jurídicas.

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar ou adotar as medidas de prevenção e controle de doenças e outros agravos.

VIGILÂNCIA AMBIENTAL

Conjunto de ações para conhecer, detectar e prevenir mudanças em fatores determinantes e condicionantes do ambiente que interferem na saúde do homem.

SAÚDE DO TRABALHADOR

Promoção e prevenção da saúde do trabalhador, com a garantia de continuidade de atenção nos diversos níveis de complexidade.

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

É um componente estratégico e prioritário da atenção à saúde. Os objetivos da Assistência Farmacêutica são assegurar a acessibilidade e a disponibilidade de medicamentos da Farmácia Básica (antibióticos, antitérmicos, analgésicos etc), garantido uma farmacoterapia de qualidade à população, com ênfase aos grupos de risco. Tem como finalidade, também, garantir o uso racional de medicamentos essenciais e outros insumos, assegurando a eficácia dos cuidados farmacêuticos ao paciente e à comunidade. É dever dos gestores municipais assegurar o acesso aos medicamentos essenciais, garantindo, assim, a contrapartida no Pacto da Assistência Farmacêutica.

Atenção Secundária

É prestada por meio de uma rede de unidades especializadas – ambulatórios e hospitais –, garantindo o acesso à população sob sua gestão.

Está baseada na organização do Sistema Microrregional dos Serviços de Saúde, de acordo com a definição do Plano Diretor de Regionalização (PDR), que tem como objetivo definir as diretrizes para organização regionalizada da Atenção Secundária.

A organização da Atenção Secundária se dá por meio de cada uma das microrregiões do Estado, onde há hospitais de nível secundário que prestam assistência nas especialidades básicas (pediatria, clínica médica e obstetrícia), além dos serviços de urgência e emergência, ambulatório eletivo para referências e assistência a pacientes internados, treinamento, avaliação e acompanhamento da Equipe de Saúde da Família (ESF).

Atenção Terciária

É a atenção da saúde de terceiro nível, integrada pelos serviços ambulatoriais e hospitalares especializados de alta complexidade. A Atenção Terciária é organizada em polos macrorregionais, através do sistema de referência.


Seta
Versão do Sistema: 3.4.3 - 10/03/2025
Copyright Instar - 2006-2025. Todos os direitos reservados - Instar Tecnologia Instar Tecnologia