O prefeito Antônio Silva dará posse nesta terça-feira, 06 de agosto, aos novos Conselheiros Tutelares, eleitos para o biênio 2013/2016 . A solenidade acontecerá na às 9h, na SALA VIP da Prefeitura de Varginha quando serão empossados os 10 conselheiros tutelares mais votados no pleito estabelecido, sendo cinco titulares e cinco)suplentes.
Conselheiros titulares
- Dalyse Morais Conde
- Natalia Paranhos Zanin
- Marcos Paulo Souza Aguiar
- Ellen de Oliveira Belo
Rodinei Vicente Firmino
Conselheiros suplentes
- Maria Terezinha de Melo
- Adriano de Castro Sarto
- Eliana Paiva e Silva
- Rosângela Ferreira Destefani Rocha
- Jeanne Medina Machado Martins
Importante salientar que no período de 29 de julho até 02 de agosto os conselheiros eleitos passaram por cursos de capacitação, treinamento e encontros com Poder Judiciário, Ministério Público, Creas, Sehad, Comdedica.
Conselho Tutelar
O Conselho Tutelar é um órgão permanente, autônomo, não jurisdicional (não julga, não faz parte do judiciário, não aplica medidas judiciais) encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente.
Os Conselheiros Tutelares devem ser pessoas que têm o papel de porta-voz das suas respectivas comunidades, atuando junto a órgãos e entidades para assegurar os direitos das crianças e adolescentes.
São atribuições do Conselho Tutelar:
I- atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e 105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII;
II- atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas previstas no art. 129, I a VII;
III- promover a execução de suas decisões, podendo para tanto:
a) - requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança:
b) - representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações;
IV - encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente;
V - encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência;
VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no art. 101, I a VI, para o adolescente autor de ato infracional;
VII - expedir notificações;
VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário;
IX - assessorar o Poder Público local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente;
X - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no art. 220, parágrafo, 3º, inciso II da Constituição Federal;
XI - representar ao Ministério Público, para efeito das ações de perda ou suspensão do pátrio poder.
É dever de todos, da família, da comunidade, da sociedade em geral, do poder público, de assegurar a criança e ao adolescente seus direitos básicos referentes à vida, saúde, alimentação, educação, esporte, lazer, profissionalização, cultura, respeito, liberdade, convivência familiar e comunitária, velar por sua dignidade, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.