O Parque Zoobotânico Dr. Mário Frota, conhecido como zoológico de Varginha vem a público esclarecer questões referentes à captura de lobo-guará, realizada no dia 19/05/2015, na região central de Varginha, pelo Corpo de Bombeiros, acionado pela população.
Em nenhum momento afirmou-se que o lobo vai ser incorporado ao plantel do zoológico, esta decisão ainda não foi tomada. A resposta do veterinário e Diretor do Parque foi apenas sobre a probabilidade de soltura ou manutenção em cativeiro, em virtude de diversos fatores que terão que ser analisados, dentre eles a origem do animal (a qual desconhecemos de onde veio); a possibilidade de ter adquirido doenças e ser um agente vetor na natureza ; o local de soltura , se este local de soltura tem condições de suportar mais um individuo , se neste local já existe outro ou outros indivíduos , podendo desequilibrar o ambiente ; se este animal , no local de soltura vai se limitar a presas não domésticas ,pois as domésticas colocarão em risco sua vida , pois quem garante que o proprietário das mesmas não as defendera , matando o animal em questão ; a nossa região é uma região de pequenas propriedades rurais não tendo grandes áreas abertas , enfim, várias coisas foram ditas, mas na edição da entrevista, muito do que foi dito não foi apresentado , dando outro sentido ao problema.
A vacina aplicada foi a mesma já utilizada em canídeos mantidos em nosso plantel. Trata se de vacina de linha ética veterinária. Duramune max5cvk-4l Boehring Ingelheim Vetmedica, a qual temos resultados satisfatórios na prevenção de doenças de canídeos, tais como a cinomose .
Estamos à disposição para esclarecimentos e a destinação do animal, será determinada pelo IBAMA e pelo IEF órgãos aos quais estamos subordinados, uma vez que o papel do zoológico até o momento foi apenas acolher o animal capturado na cidade, já que em nossa região não existe CETAS ou outro local adequado para este tipo de acolhimento.
Foi pensado, como uma forma de atrair a atenção pública sobre o aparecimento de animais silvestres em áreas urbanas, a elaboração de um concurso para dar um nome à loba, tornando-a o símbolo de uma causa, a dos animais silvestres e a perda de seu habitat natural. Pensou-se no concurso também como uma forma carinhosa de estimular o cuidado com os animais silvestres.
Porém, em virtude da soltura da loba, prevista para ocorrer brevemente, aboliu-se a idéia do concurso, não deixando de destacar a loba sem nome, como símbolo da causa, considerando que o ano de 2015 é considerado o Ano do Lobo-Guará, com o objetivo de despertar a consciência para a destruição de seu habitat natural, causa mais provável de sua aparição nas cidades.