Atualmente o Bom Pastor, além de Varginha, atende mais 170 cidades da região que encaminham pacientes para o tratamento oncológico no Hospital, que sofre com os atrasos dos repasses do Estado, sacrificando seu funcionamento.
Para se ter uma ideia, o Hospital atualmente acumula um déficit de R$ 892 mil com tratamentos quimioterápicos e radioterápicos, isso além dos gastos com a internação na Oncologia, de R$ 507 mil, valores estes que somados aos R$2.21 milhões gastos com cirurgias pelo Pro Hosp e aparelhagem do Pronto Atendimento, chega-se a um déficit de R$ 3.369 milhões acumulados nos anos de 2016 e 2017 até a presente data, o que acabou por refletir no pagamento dos serviços médicos, inviabilizando a prestação dos serviços.
Diante deste quadro, sem condições de continuar arcando com os custos, a direção do Hospital Bom Pastor decidiu por interromper o atendimento a novos pacientes dos municípios credenciados, mantendo apenas a admissão de novos pacientes de Varginha, até que a situação se resolva.
Esta situação será tema de reunião agenda para esta terça-feira, 26, entre a direção do Hospital Bom Pastor e 25 gestores das cidades vizinhas com o intuito de buscarem uma solução para este grave problema.
“Entendemos que precisamos sensibilizar o Governo do Estado de que existe uma demanda de pacientes oncológicos que vivenciam a expectativa e a necessidade de iniciarem o tratamento e para isso precisamos de alternativas que nos permitam dar a continuidade a estes tratamentos, mantendo a mesma qualidade de sempre”, justificou Luís Fernando Alfredo, Presidente da Fundação Hospitalar do município.