A Guarda Civil Municipal juntamente com o Setor de Bem Estar Animal alertam para a atenção na cautela de animais de médio e grande porte, bem como as consequências que falta dela pode acarretar sendo que a responsabilidade pode recair sobre os proprietários e cuidadores dos animais, bem como sobre os motoristas.
Em caso de equinos e bovinos soltos na vias públicas, além de poderem causar acidentes envolvendo veículos, ciclistas, motociclistas e pedestres, cujas consequências podem ser graves, também tem a questão do bem estar do próprio animal, que em muitos casos acabam em morte ou mesmo na necessidade da eutanásia, após avaliação de um médico veterinário, que leva em consideração a gravidade das lesões, a possibilidade de tratamento e o sofrimento do animal.
Na semana passada uma das equipes do Grupamento de Meio Ambiente da Guarda Civil Municipal – GEMAT atendeu uma ocorrência de atropelamento de um eqüino, que infelizmente culminou na eutanásia, devido aos graves e irreversíveis ferimentos causados no inocente e saudável animal.
Ficam todos os condutores de veículos alertados para a importância de redobrar a atenção ao cruzar com animais de grande porte nas estradas e vias públicas, devendo reduzir a velocidade gradativamente, sem frear bruscamente, para evitar colisões ou perda de controle, evitando usar buzinas e faróis altos, pois podem assustar o animal, levando-o a reações imprevisíveis, devendo também sinalizar aos outros motoristas que estão em sentido contrário sobre a presença de animais na pista e principalmente devem denunciar animais soltos aos órgãos competentes
Independentemente do porte do animal é de responsabilidade dos proprietários ou cuidadores garantir que os animais não sejam deixados soltos nas vias públicas, este ato dependendo da situação e das conseqüências a falta de cautela pode ser considerada uma contravenção penal, sobretudo nos casos de cães ferozes, pois a falta de socialização e o mau tratamento podem levar a ataques impulsivos, motivados por medo ou agressividade, a outros animais e pessoas, com maior incidência e gravidade a crianças e idosos.