“Fila Brasileiro, Um presente das Estrelas”
Fila Brasileiro, do escritor Paulo Roberto Godinho conta a história da raça Fila Brasileiro, que nos anos 40 começou a ser reconhecida como produto original de fazendas do Estado de Minas Gerais, especialmente em Varginha, por intermédio do fazendeiro e criador José Gomes, que, por mais de 5 anos fez da Fazenda São Domingos, de sua propriedade, um dos santuários mineiros na criação e preservação desta raça, hoje conhecida e respeita no mundo inteiro.
O trabalho de José Gomes de Oliveira, em princípio ultrapassou os limites de Minas Gerais, chegou a São Paulo e ao Rio de Janeiro, contribuindo de forma direta e substancial para que o Fila Brasileiro chegasse nos anos 80 a ser a raça de cachorro mais criada no Brasil, ultrapassando a marca de 8.000 registros anuais.
Tive a honra de receber das mãos do senhor Aluísio Gomes de Oliveira, o exemplar autografado do livro “Fila Brasileiro, Um presente das Estrelas”, uma belíssima obra do escritor Paulo Roberto Godinho, a quem parabenizo pelo seu empenho em pesquisar e nos relatar as curiosidades da raça. Particularmente já tive alguns Filas e que foram excelentes companheiros para mim e minha família. “Cães leais e dóceis, inclusive com outros animais”, destacou o prefeito.
Antônio Silva agradeceu ainda o carinho e respeito demonstrado na obra por Varginha, principalmente por registrar para a história o trabalho do senhor José Gomes de Oliveira, pioneiro na criação e preservação da raça Fila. “Em seus mais de 90 anos de vida ele contribuiu em diversos âmbitos para o progresso de nossa cidade”, disse o prefeito.
Fila Brasileiro
Por intermédio de um príncipe alemão que estivera no Brasil em 1954 e se apaixonara pela raça, o Fila Brasileiro foi levado para a Alemanha e lá tornou-se o favorito da nobreza prussiana austríaca e de outros países, até ser mostrado, em 1955, na Exposição Mundial de Dormund, na Alemanha, tornando-se conhecido e divulgado para todo o mundo, e com ele os nomes dos grandes fazendeiros mineiros que o criavam, com destaque para o “homem de Varginha”, José Gomes de Oliveira, que na sua humildade recebia para entrevistas pessoas de todas as partes do mundo, que vinham ao Brasil conhecer aquele homem de poucas letras, mas de tino comercial fantástico, que criava e vendia seus Filas para qualquer um que fosse à sua cidade conhecer sua criação, projetando Varginha no cenário nacional.