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NOV
28
28 NOV 2013
Varginha se mobiliza contra a Aids
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“A VIDA É MAIS FORTE QUE A AIDS”

 

 

 

Em Varginha o 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta Contra a Aids, será marcado por ações programadas pela Secretaria de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica e do Programa DST/HIBV/Aids, reforçando a mensagem "A VIDA É MAIS FORTE QUE A AIDS”. Será ainda enfatizada a necessidade de se realizar o teste de HIV, sífilis e hepatites, através de ações realizadas nos locais de serviço através de equipes que levarão as informações para todos os profissionais.

 

 

O objetivo da mobilização, que acontecerá durante a semana do dia 1º,  visa principalmente trabalhar com a população, independente se as pessoas estão ou não convivendo com o HIV e Aids, enfatizando a importância da melhoria da qualidade de vida a partir da introdução de hábitos saudáveis, como a alimentação, a prática de atividade física, atividades de lazer e o cuidado com a vida, de forma que a mesma seja com qualidade, incorporando os conceitos de prevenção positiva.

 

Para isso, mais uma vez este ano a Vigilância Epidemiológica e a coordenação do Programa DST/HIBV/Aids estão mobilizando várias instituições, unidades de saúde, programa saúde da família, hospitais e outros para que juntos possam realizar um grande evento no município e atingir um grande número de pessoas e assim, transmitir informações corretas sobre o agravo.

 

PROGRAMAÇÃO PARA A CAMPANHA

 

03/12 –

  • Jardim Áurea: Palestra sobre Aids para os grupos de adolescente pela equipe do PSF do Jardim Áurea às 13h30, quando será montado um painel sobre a data com a distribuição de panfletos;
  • Centro de Saúde do Santana: Será colocado um laço grande na unidade (símbolo da Aids – Laço Vermelho);

 

04/12

  • Palestra para grupo de jovens em parceria com o SEST/SENAT;
  • Ação educativa na quadra do bairro de Fátima;
  • Distribuição de panfletos e orientação pelas Unidades de Saúde

                 

 

O que é HIV

 

HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da AIDS, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

 

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se

proteger em todas as situações.

 

Dúvidas frequentes HIV e AIDS

 

Atualmente, ainda há a distinção entre grupo de risco e grupo de não risco?

Essa distinção não existe mais. No começo da epidemia, pelo fato da AIDS atingir, principalmente, os homens homossexuais, os usuários de drogas injetáveis e os hemofílicos, eles eram, à época, considerados grupos de risco. Atualmente, fala-se em comportamento de risco e não mais em grupo de risco, pois o vírus passou a se espalhar de forma geral, não mais se concentrando apenas nesses grupos específicos. Por exemplo, o número de heterossexuais infectados por HIV tem aumentado proporcionalmente com a epidemia nos últimos anos,  principalmente entre mulheres.

 

O que se considera um comportamento de risco, que possa vir a ocasionar uma infecção pelo vírus da AIDS (HIV)?

Relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada sem o uso de preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis; reutilização de objetos perfurocortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV.

 

Qual o tempo de sobrevida de um indivíduo portador do HIV?

Até o começo da década de 1990, a aids era considerada uma doença que levava à morte em um prazo relativamente curto. Porém, com o surgimento do coquetel (combinação de medicamentos responsáveis pelo atual tratamento de pacientes HIV positivo) as pessoas infectadas passaram a viver mais. Esse coquetel é capaz de manter a carga viral do sangue baixa, o que diminui os danos causados pelo HIV no organismo e aumenta o tempo de vida da pessoa infectada. O tempo de sobrevida (ou seja, os anos de vida pós-infecção) é indefinido e varia de indivíduo para indivíduo.

 

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

 

As chances de se contrair uma DST através do sexo oral são menores do que sexo com penetração?

O fato é que nenhuma das relações sexuais sem proteção é isenta de risco - algumas DST têm maior risco que outras. A transmissão da doença depende da integridade das mucosas das cavidades oral ou vaginal. Independente da forma praticada, o sexo deve ser feito sempre com camisinha.

 

Toda ferida ou corrimento genital é uma DST?

Não necessariamente. Além das doenças sexualmente transmissíveis, existem outras causas para úlceras ou corrimentos genitais. Entretanto, a única forma de saber o diagnóstico correto é procurar um serviço de saúde.

 

É possível estar com uma DST e não apresentar sintomas?

Sim. Muitas pessoas podem se infectar com alguma DST e não ter reações do organismo durante semanas, até anos. Dessa forma, a única maneira de se prevenir efetivamente é usar a camisinha em todas as relações sexuais e procurar regularmente o serviço de saúde para realizar os exames de rotina. Caso haja alguma exposição de risco (por exemplo, relação sem camisinha), é preciso procurar um profissional de saúde para receber o atendimento adequado.

 

Onde se deve ir para fazer o tratamento de outras DST que não a AIDS?

Deve-se procurar qualquer serviço de saúde disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Que período de tempo é necessário esperar para se fazer a identificação de um possível caso de sífilis?

Os primeiros sintomas da sífilis são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas, que surgem entre a 07 e 20 dias após o sexo desprotegido com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mas, mesmo sem sintomas, a doença pode ser diagnosticada por meio de um exame de sangue.

 

Sífilis tem cura?

Sim. A sífilis é uma doença de tratamento simples que deve ser indicado por um profissional de saúde.

 

Quais as providências a serem tomadas em caso de suspeita de infecção por alguma Doença Sexualmente Transmissível?

Na presença de qualquer sinal ou sintoma de possível DST, é recomendado procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.

 

Quais os sintomas do condiloma acuminado (HPV)?

A doença se manifesta por verrugas nos órgãos genitais com aspecto de couve-flor e tamanhos variáveis. È importante procurar um profissional de saúde, pois só ele pode indicar o melhor tratamento para cada caso.

 

Preciso de tratamento para HPV muito no início, porém, não tenho condições financeiras e tenho medo de que ele possa se tornar um verdadeiro e grande problema. Onde posso me tratar?

Diante da afirmativa do diagnóstico de HPV, o tratamento deverá ser instituído no momento da consulta, todo o serviço público de saúde (Unidade Básica de Saúde), Programa Saúde da Família, poderá avaliar qual tratamento a depender da fase clínica do HPV.

 

Prevenção

 

Que cuidados devem ser tomados para garantir que a camisinha masculina seja usada corretamente?

Abrir a embalagem com cuidado - nunca com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la. Colocar a camisinha somente quando o pênis estiver ereto. Apertar a ponta da camisinha para retirar todo o ar e depois desenrolar a camisinha até a base do pênis. Se for preciso usar lubrificantes, usar somente aqueles à base de água, evitando vaselina e outros lubrificantes à base de óleo que podem romper o látex. Após a ejaculação, retirar a camisinha com o pênis ainda ereto, fechando com a mão a abertura para evitar que o esperma vaze de dentro da camisinha. Dar um nó no meio da camisinha para depois jogá-la no lixo. Nunca usar a camisinha mais de uma vez. Utilizar somente um preservativo por vez, já que preservativos sobrepostos podem se romper com o atrito.

Além desses cuidados, também é preciso certificar-se de que o produto contenha a identificação completa do fabricante ou do importador. Observe as informações sobre o número do lote e a data de validade e verifique se a embalagem do preservativo traz o símbolo de certificação do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia), que atesta a qualidade do produto.

Não utilize preservativos que estão guardados há muito tempo em locais abafados, como bolsos de calça, carteiras ou porta-luvas de carro, pois ficam mais sujeitos ao rompimento.

 

Qual o procedimento adequado para uma gestante soropositiva?

Iniciar o pré-natal tão logo perceba que está grávida. Começar a terapia antirretroviral segundo as orientações do médico e do serviço de referência para pessoas que convivem com o HIV/AIDS. Fazer os exames para avaliação de sua imunidade (exame de CD4) e da quantidade de vírus (carga viral) em circulação em seu organismo. Submeter-se ao tipo de parto mais adequado

segundo as recomendações do Ministério da Saúde. Receber o inibidor de lactação e a fórmula infantil para sua criança. Ela não deve amamentar a criança.

 

DIAGNÓSTICO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

O diagnóstico da infecção pelo HIV transforma a vida de qualquer um. Quando se trata de uma criança, o cuidado deve ser maior. Dependendo da idade, a revelação é fundamental para o sucesso do tratamento desses jovens. Família e equipe médica precisam respeitar o momento de cada um, levando em conta o nível de informação, o contexto psicossocial e familiar.

Identificar o melhor momento e a forma de contar a soropositividade é um desafio. Não basta contar o diagnóstico. É preciso explicar todas as mudanças que a doença traz. Atualmente, é consenso entre os profissionais de saúde que a criança deve saber da infecção o quanto antes.

O objetivo é chegar à adolescência consciente da doença, das suas responsabilidades e dos seus direitos.

A família ou os responsáveis pelas crianças e adolescentes soropositivos tendem a adiar a revelação, mesmo havendo indícios de que esses jovens já sabem ou desconfiam de sua condição.

 

São várias as razões que levam os cuidadores a não contarem:

  • Imaturidade da criança para compreender a doença;
  • Possibilidade de reação emocional negativa;
  • Medo do estigma;
  • Receio de que a criança/adolescente fale sobre sua condição para outras pessoas, quebrando o sigilo e expondo a história familiar para terceiros (como a soropositividade da mãe e/ou dos pais);
  • Sentimentos de culpa pela transmissão do HIV;
  • Despreparo do adulto para falar sobre a doença.

 

Atendimento prejudicado: Quando a criança ou o adolescente não sabem da doença, o atendimento médico pode ficar prejudicado, pois a equipe médica não conversa abertamente sobre a aids e suas implicações na vida. Além disso, compromete a adesão e o autocuidado, já que o paciente não se cuida corretamente.

Os adolescentes precisam conhecer sua sorologia e ser informados sobre os diferentes aspectos e consequências da infecção para se tratar de uma forma adequada. É importante nesse processo o apoio da família, amigos e dos médicos, porque ajuda o jovem a compreender sua condição e se fortalecer apesar da nova realidade.

 

Vacinação de jovens soropositivos

Crianças, filhas/os de soropositivos, vivem em ambientes onde pode haver maior exposição a infecções como tuberculose e hepatite B. Por isso, a vacinação contra a tuberculose e contra o vírus da hepatite B deverá ser iniciada de preferência na maternidade, nas primeiras doze horas após o nascimento. É importante vacinar crianças expostas já sabidamente não infectadas contra a varicela para proteger os soropositivos que com elas convivem. As crianças menores de um ano, com suspeita de infecção pelo HIV ou com diagnóstico definitivo de infecção pelo HIV, devem seguir a orientação médica especializada.

 

Por que fazer o teste de aids

Saber do contágio pelo HIV precocemente aumenta a expectativa de vida do soropositivo. Quem busca tratamento especializado no tempo certo e segue as recomendações do médico ganha em qualidade de vida.

Além disso, as mães soropositivas têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto. Por isso, se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringa, faça o exame.

 

Dados da Aids

_ Total de pacientes: 286

_ Crianças: 02

_ 2009: 14

_ 2010: 15

_ 2011: 07

_ 2012: 06

_ 2013: 13

Gestantes com Sífilis e Sífilis Congênita

_ 2009: 3

_ 2010: 4

_ 2011: 2

_ 2012: 17

_ 2013: 19

Sífilis congênita:

_ 2009: 01

_ 2010: 02

_ 2011: 0

_ 2012: 4

_ 2013: 5

 

Perfil

  • Aumento no número de casos entre mulheres: Proporção de 1 mulher para cada homem;

_ Aumento no número de casos entre mulheres adolescentes;

_ Gradativo aumento de casos entre as mulheres com idade acima de 41 anos;

 

REFERÊNCIA DO MUNICÍPIO PARA ATENDIMENTO E REALIZAÇÃO DO EXAME PARA DETECÇÃO DO VÍRUS HIV

 

Para detectar o HIV, é necessário fazer um teste de sangue em laboratório. Hoje ele pode ser realizado na Rede Publica e Laboratórios particulares.

Na Policlínica Central as ações são desenvolvidas nos moldes de um Centro de Testagem e Aconselhamento – CTA contam com médicos, enfermeiros, psicólogos, farmacêutico, assistente social e auxiliar de enfermagem que acompanham a pessoa antes e depois do exame. Tudo é feito de maneira sigilosa e gratuita. O exame é feito por meio da coleta simples de sangue, com

material descartável e qualquer pessoa pode realizar o teste bastando para isso, procurar uma Unidade de Saúde mais próxima do seu bairro e solicitar o pedido conforme endereços relacionado abaixo:

 

ONDE SOLICITAR OS PEDIDOS EXAMES PARA AIDS

_ Policlínica Central

_ Em todas as Unidades Básicas de Saúde dos bairros (Postos de Saúde)

_ Nos Postos de Saúde da Zona Rural

_ Unidades de Saúde do Programa Saúde da Família

_ Em consultórios

 

ONDE BUSCAR INFORMAÇÕES

Secretaria Municipal de Saúde: Setor de Vigilância Epidemiológica

Endereço: Avenida Major Venâncio, 100 Centro.

Fone: 3690-2215

 

Unidade de Referência: Policlínica Central

Endereço: Rua Santa Catarina Centro s/n

Fone: 3690-2344

 

Laboratório Referência para realizar os exames do município

Laboratório Municipal

Endereço: Avenida Presidente Tancredo Neves, 500 Bom Pastor.

Fone: 3690-1033

 

Superintendência Regional de Saúde – SRS

Coordenação

Fone: 3219 -2309

 


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