O prefeito de Varginha, Eduardo Carvalho Corujinha, reuniu-se nesta quinta-feira (18/8), em Belo Horizonte, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao lado de prefeitos e lideranças da base de apoio à presidente Dilma Rousseff, Corujinha recebeu Lula no aeroporto da Pampulha e seguiu em comitiva até um restaurante da região. À tarde, o ex-presidente teve encontro com prefeitos, deputados e lideranças políticas do PT, no Hotel Ouro Minas. À noite, Lula fez palestra para estudantes e empresários.
Segundo o prefeito, foi um encontro fraterno e amistoso, de caráter político e administrativo. “Lula pediu união em torno de nomes dos partidos da base, fechando com aqueles que fazem bons trabalhos nas administrações municipais”, relatou o prefeito. Lula também conclamou deputados e senadores para defender os interesses das cidades, com a agilidade na aprovação de emendas parlamentares. “Dessa forma, a população de cada município e de cada região sai beneficiada, pois as obras andam com mais rapidez”, disse.
Em Varginha, a administração municipal desenvolve diversos programas em parceria com o governo federal. Na área de saúde, por exemplo, o município recebe investimentos elevados nas obras da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e no Samu 192, que dotará a região Sul de Minas de equipamentos e aparelhos para o atendimento de urgência. “O governo federal trata nossa cidade com grande atenção, e somos muito gratos ao presidente Lula e à presidente Dilma”, disse Corujinha.
Lula minimizou o momento vivido pelo governo federal, com a queda de quatro ministros em oito meses. Segundo ele, as trocas nas pastas são fatos corriqueiros na administração pública, mesmo tendo que tirar um companheiro do cargo. “Mas a vida é assim mesmo”, disse. Otimista, o ex-presidente afirmou que Dilma irá surpreender e que tem condições de fazer o Brasil crescer ainda mais no cenário internacional. Para isso, pediu que os aliados ajudem na sustentabilidade do governo.
O ex-presidente disse ainda que seria “imbecilidade” iniciar discussões para a sucessão de 2014, em que seu nome poderia ser colocado como alternativa. “Se nem sentamos à mesa, nem afinamos a viola para 2012, como vamos falar em 2014?”, perguntou. Para o ex-presidente, seria “loucura” antecipar o debate. “Somente um imbecil poderia imaginar que quem acabou de deixar a presidência e elegeu sua sucessora estaria em campanha. Isso é impossível”, garantiu.